O
Movimento da Luta Antimanicomial nasceu no Encontro Nacional de Trabalhadores
da Saúde Mental, em 1987, em Baurú, com o lema “por uma sociedade sem
manicômios”. Denunciava-se abusos e violação de direitos humanos sofridos pelos
usuários da saúde mental dentro dos manicômios. Lutava-se pelo fim desse tipo
de tratamento e pela instalação de serviços alternativos.
Uma das conquistas desse movimento foi a Lei 10.216/2001, que determina o
fechamento progressivo dos hospitais psiquiátricos e a instalação de serviços
substitutivos. Desde então, o Brasil tem fechado leitos psiquiátricos e aberto
serviços substitutivos: os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), as
Residências Terapêuticas, Programas de Redução de Danos, Centros de
Convivências, as Oficinas de Geração de Renda, etc.
O Movimento Nacional de Luta Antimanicomial caracteriza-se pelo seu caráter
democrático, contando com a participação ativa e efetiva dos usuários de
serviços de saúde mental, seus familiares, profissionais, estudantes e
quaisquer interessados em defender uma postura de respeito aos diferentes modos
de ser e a transformação da relação cultural da sociedade com as pessoas que
sofrem por transtornos mentais.
O Movimento tem núcleos em todos os estados do país, sendo todos autônomos,
propositadamente sem uma hierarquia. Atualmente, o Movimento tem uma Secretaria
Nacional Colegiada que se encarrega da articulação nacional e de projetos
diversos. E de dois em dois anos realiza encontros nacionais que procuram
reunir todos os militantes para deliberar, de forma democrática, seus
princípios e ações.
Clique aqui para acessar a matéria no blog do Movimento Nacional de Luta Antimanicomial
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